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By Marcos Felipe Macêdo Cardoso

Com o aumento dos investimentos energéticos na região amazônica, surge a necessidade de recapacitação das linhas de transmissão existentes, a fim de mitigar as interrupções de fornecimento de energia para os grandes centros urbanos. Dentro deste contexto, as ligas termorresistentes possuem alta capacidade de transmissão de eletricidade, propondo-se avaliar a influência do tratamento térmico sobre as propriedades da liga Al-0,05%Cu-[0,35-0,45]%Fe modificada pelo teor de 0,15%Zr. Os lingotes foram obtidos por fundição direta em coquilha metálica, usinados e envelhecidos artificialmente por 04 (quatro) horas a 150ºC e comparado seus resultados para a mesma liga sem tratamento. A influência do tratamento térmico foi avaliada através da caracterização macroestrutural, elétrica (ensaio de resistividade) e mecânica (ensaio de tração). Foi selecionado o diâmetro que apresentou os melhores resultados nos ensaios, para realização dos testes de termorresistividade, segundo o Protocolo COPEL e a Norma ASTM B941-10. O tratamento térmico provocou ligeiro aumento nos valores de condutividade elétrica e limite de resistência à tração (LRT), sem alteração da macroestrutura. Como destaque, o diâmetro 3,0 mm apresentou os melhores resultados de LRT e condutividade, cujos fios foram caracterizados como termorresistentes com e sem tratamento térmico segundo o Protocolo Copel, e somente os fios com tratamento térmico segundo a norma ASTM B941-10.

Oct 30, 2017

By Ricardo Wilson Nastari Denigres Filho

Durante estudos de síntese hidrotérmica (realizada em presença de ácido acético e em autoclave à temperatura de 160oC) com o propósito de obter-se boemita a partir de uma gibsita comercial, observou-se uma morfologia diferenciada nos cristais de boemita obtidos: os mesmos apresentaram-se na forma de placas finas de perfil pseudohexagonal. No entanto, quando a síntese é conduzida nas mesmas condições de temperatura somente em água destilada, a morfologia da boemita formada é a de cristais cúbicos. No intuito de tentar entender o mecanismo do crescimento dos cristais de boemita na presença de íons acetato, foram realizadas novas sínteses, envolvendo o mesmo procedimento de preparação, porém variando os meios nos quais a reação ocorre. A partir de novas sínteses realizadas com acetato de potássio em meio aquoso neutro (pH=7) ou ácido (pH=2), foi observado que a presença do íon acetato no meio reacional é determinante para a obtenção da morfologia lamelar. A estrutura cristalina dos cristais obtidos foi caracterizada por DRX e a sua morfologia foi examinada por MEV.

Aug 8, 2018

By Claudeir Carvalho Silveira

Para produzir os aços bifásicos galvanizados com revestimento de Zn-Fe as tecnologias de galvanização foram adaptadas visando à produção de aços com alta resistência, resistentes à corrosão e boa conformabilidade. Desta forma, e considerando as deformações obtidas na estampagem tornou importante a caracterização em laboratório da influência do nível e do caminho de deformação na geração de trincas do revestimento com Zn-Fe aplicado a um aço bifásico. O presente trabalho avaliou o efeito dos caminhos de Deformação Uniaxial, Deformação Plana e Estiramento Biaxial Simétrico na evolução das trincas do revestimento Zinco-Ferro (Galvannealed-GA) e sua conectividade considerando o aço base Dual Phase 600. Foi observado que aumento da área composta por trincas ocorre com o aumento do nível de deformação para todos os caminhos avaliados. O Estiramento Biaxial Simétrico foi o caminho de deformação que mais influenciou no aumento da área com trincas na superfície do revestimento e na conexão destas trincas com o aço base. Isso ocorreu em função do estado de tensão (tração-tração) imposta à superfície e à seção dos revestimentos. Mesmo sendo observada a conectividade das trincas com o aço base não foi verificado visualmente defeitos de desplacamento do revestimento tais como Powdering e Flaking.

Aug 16, 2017

By André de Albuquerque Vicente

Foram estudadas as microestruturas de quatro juntas soldadas de aço inoxidável austenítico produzidas através do processo MIG/MAG com diferentes gases de proteção, dentro de um projeto que visava estudar o comportamento de juntas soldadas de aços inoxidáveis austeníticos a altas temperaturas. Utilizou-se o metal de adição 22.12.HT e diferentes gases de proteção: 100% Ar, Ar + 2% CO2, Ar +4% CO2 e Ar + 20% CO2. Para cada mistura gasosa, foi soldado um corpo de prova. Estudouse a variação das frações volumétricas de ferrita delta em função dos diferentes gases de proteção utilizados. Observou-se aumento no teor de carbono e consequente diminuição das frações volumétricas de ferrita delta nos metais depositados com gases de proteção com maiores concentrações de CO2, evidenciando-se que o carbono é um forte estabilizador da austenita nos aços inoxidáveis austeníticos.

Aug 17, 2017

By André de Albuquerque Vicente

Foram estudadas as cinéticas de oxidação a altas temperaturas ao ar de um aço inoxidável austenítico laminado e de quatro juntas soldadas produzidas através do processo MIG/MAG com diferentes gases de proteção, dentro de um projeto que visava estudar o comportamento de juntas soldadas de aços inoxidáveis austeníticos a altas temperaturas. Utilizou-se o metal base 253MA, o consumível de soldagem 22.12.HT e diferentes concentrações de gases de proteção: 100% Ar, Ar + 2% CO2, Ar +4% CO2 e Ar + 20% CO2. Para cada mistura gasosa, foi soldado um corpo de prova. Observou-se aumento no teor de carbono e consequente diminuição da resistência à oxidação a altas temperaturas ao ar nas juntas soldadas com gases de proteção com maiores concentrações de CO2.

Aug 17, 2017

By Gislan William Guimarães

Neste trabalho avaliou-se o efeito de diferentes ciclos térmicos na microestrutura e propriedades mecânicas de um aço Dual Phase revestido por imersão a quente, da classe de resistência de 800 MPa, a partir de simulações em escala piloto no equipamento HDPS (Hot Dip Process Simulator), ensaios dilatométricos, tração à temperatura ambiente e flangeamento. Nas simulações de recozimento contínuo foram experimentadas duas temperaturas de encharque no recozimento intercrítico (740°C e 780°C) e três temperaturas de patamar isotérmico no resfriamento rápido (610°C, 560°C e 510°C). A caracterização microestrutural evidenciou que a temperatura de encharque de 740°C não foi suficiente para dissolução completa dos carbonetos formados na laminação a quente, resultando em frações reduzidas de segundo constituinte. Com isso, o limite de resistência mínimo de 800 MPa não foi alcançado. Além disso, os resultados de ductilidade e flangeamento se mostraram aquém dos obtidos nas simulações com encharque a 780°C. Nas simulações com temperatura de encharque a 780°C e isotérmicas de 510°C e 560°C no resfriamento rápido foi atendido o limite de resistência mínimo, com capacidade de expansão de furo ligeiramente superior à obtida nas simulações com encharque a 740°C.

Aug 16, 2017

By Gabriel Gonçalves Pessoa de Castro

O trabalho teve por objetivo produzir uma liga Al AA1070 com granulometria fina a partir de um material com granulometria grosseira, por meio de deformação plástica severa (DPS) aplicada por prensagem por canais equiangulares (ECAP) via rota C, bem como esclarecer e avaliar os mecanismos responsáveis pela evolução microestrutural durante este processo de prensagem. O processo empregou a rota C com 5 passes consecutivos a frio e acumulou uma deformação ?5 = 5,95. O material de partida é proveniente de um processo de laminação a quente, com uma microestrutura de grãos grosseiros com tamanho de grão de 16 ± 18 µm. Foi realizada a caracterização microestrutural com o auxílio das técnicas de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e de difração de elétrons retroespalhados. O refinamento microestrutural foi realizado eficientemente alcançando uma microestrutura fina, observou-se uma redução de 80% alcançando um tamanho de grão de 3,38 µm, e um aumento da fração de contornos de alto ângulo passando de 23% a 46%. A partir dos resultados obtidos nas análises conclui-se que os mecanismos responsáveis pela evolução microestrutural foram os processos de subdivisão por meio de fragmentação e rotação de grãos, recuperação e recristalização dinâmica.

Aug 16, 2017

By Rafael de Araujo Silva

As ligas ß-Ti têm sido consideradas materiais com potencial para armazenagem de hidrogênio no estado sólido. A adição de elementos de liga estabilizadores da fase ß, tal como o Nb, retém esta fase metaestável em temperatura ambiente. Neste trabalho a liga Ti-40Nb (at.%) foi produzida via fusão a arco e suas características microestruturais foram caracterizadas visando avaliar os efeitos da aplicação da deformação plástica severa (SPD, severe plastic deformation) e da hidrogenação. A laminação a frio sob atmosfera de Argônio foi a técnica de SPD escolhida. Os resultados principais mostraram que é possível hidrogenar a liga fundida Ti-40Nb em temperatura ambiente após laminação a frio. Os efeitos da deformação plástica severa na microestrutura da liga, como a introdução de discordâncias, foram importantes para o aperfeiçoamento da cinética de absorção em temperatura ambiente (25 °C). Após a dessorção da fase hidreto (CFC) a microestrutura volta a ser constituída pelas fases ? (CCC) e ?” (ortorrômbica).

Aug 17, 2017

By Pedro Henrique Teshima Shioga

Quando processos de engenharia de superfícies multifuncionais que combinam fases de propósito orientadas são aplicados a substratos moles, uma combinação de alta resistência ao desgaste, suporte de alta carga e baixos coeficientes de atrito podem ser obtidos. Neste estudo, os efeitos de diferentes camadas nitretadas no comportamento tribológico de revestimento Diamond-Like-Carbon (DLC) depositado sobre aço SAE 1040 são investigados. A nitretação foi conduzida sob diferentes temperaturas e misturas de gases para criar três camadas de nitretos distintas: duas camadas de compostos com predominância de fases e e ?’ e uma camada de difusão. Todas as superfícies foram então revestidas com DLC, depositado via Plasma-Enhanced-Chemical-Vapour-Deposition (PACVD). As fases de nitreto foram analisadas utilizando difração de raios-X e a topografia da superfície foi analisada por interferometria de luz branca e microscopia eletrônica de varredura. O comportamento tribológico foi investigado utilizando esfera e plano com movimento alternado com carregamento incremental até a falha do filme DLC. Os testes tribológicos indicaram que o melhor desempenho foi alcançado por uma específica combinação de dureza, rugosidade superficial e tipo de nitreto. A melhor capacidade de mancalização entre o revestimento DLC e o substrato mole foi alcançada quando a camada de nitretos constitui-se apenas de uma camada de difusão.

Aug 16, 2017

By Diego Ruben Martin

Este trabalho objetivou comparar, por meio de experimentos desenvolvidos em uma fundição, através da adição de três inoculantes diferentes (IM-22 com FeSi-Ba/Zr, G 20 com FeSi-Ba) e IMSR 75 com FeSi-Sr), para observar as características da vida util de ferramentas na usinabilidade das peças, microestrutura e propriedade mecânica. A metodologia da pesquisa se baseou em analisar principalmente pelo processo de fresamento o ferro fundido cinzento GG-25 inoculado diferentemente, denominado de acordo com a Norma DIN EN 1561. As formas de avaliação dos resultados terão como base uma análise quanto ao desgaste da ferramenta, acabamento superficial, análise microestrutural, composição química e propriedades mecânicas do material da peça. Os resultados mostraram que dentre os inoculantes aplicados o com Sulfeto de Estrôncio (SrS) apresentou-se mais estável termodinamicamente que as amostras inoculadas com os outros dois inoculantes, pois ele levou a uma variação da energia livre de Gibbs mais negativa e portanto mais favorável a formação de núcleos com raio crítico (rc) maiores, o que permitirá uma solidificação com nucleação heterogênea. Todavia o respectivo inoculante também foi mais eficiente na formação de uma microestrutura mais estável, com maiores quantidades de células eutéticas e vida útil do inserto mais longa quando usinado.

Aug 16, 2017

By Charles de Abreu Martins

Os efeitos da temperatura de austenitização, taxa de resfriamento e adições de Cr ou Mo nas transformações de fases de um aço 0,12C-1,70Mn-0,2V, utilizando dilatometria, foi investigado. Os diagramas em resfriamento contínuo de sete aços foram elaborados e as microestruturas foram identificadas utilizando microscopias ótica e eletrônica de varredura. Em temperaturas de austenitização mais elevadas, taxas de resfriamento mais altas e maiores adições de elementos de liga (Cr ou Mo), houve uma elevação significativa da temperabilidade e queda na temperatura Ar3. Uma comparação entre os efeitos do Cr e o Mo também foi realizada, mostrando um efeito mais efetivo do Mo. Foi observada redução na temperatura Ms com o decréscimo da taxa de resfriamento. Não foi observada variação significativa de Ms com o aumento da temperatura de austenitização ou adição de elementos de liga.

Aug 8, 2018

By Daniel Angelo Zattera Milesi

Em determinadas rotas de manufatura de componentes automotivos, principalmente de produtos do segmento rodoviário pesado, são muito comuns processos de desempeno a quente, assim como outros procedimentos como arqueamento e alinhamento de longarinas. O presente trabalho tem por objetivo traçar os principais impactos destes processos sobre o material de alta resistência e baixa liga norma DIN EN 10149 S700MC em uma rota de fabricação de produtos automotivos com interferência de um procedimento a quente. Esse material, quando submetido ao ciclo térmico para alinhamento a quente, através do aquecimento de algumas regiões pontuais e do posterior resfriamento ao ar calmo têm suas propriedades mecânicas alteradas. Para comprovar isso, foram reproduzidas as condições do processo atual para mapeamento de dados de temperatura para os subsequentes ensaios de laboratório. Comparando as amostras submetidas ao ciclo térmico, com as produzidas com a mesma matéria prima sem aquecimento, pode-se verificar o impacto causado pelo processo de alinhamento a quente utilizado sobre as propriedades mecânicas do material. Os resultados mostram que o aço DIN EN 10149 S700MC apresenta alterações expressivas em todos os ciclos realizados. Com isso, ocorrem modificações na microestrutura pelo ciclo térmico ocasionando a diminuição de algumas propriedades mecânicas importantes, como tensão de escoamento, dureza e a tensão limite de fadiga.

Aug 16, 2017

By Eduardo Reis de Oliveira

As ligas fundidas de Alumínio são uma excelente opção para substituir os materiais convencionais devido às suas excelentes propriedades mecânicas. Assim, o uso destas ligas nas indústrias aeroespacial e automobilística estão em uso crescente. As propriedades mecânicas finais das peças são muito dependentes da macro e microestrutura, que são resultantes do processo de solidificação. Portanto, o controle dos processos de solidificação de ligas permite maximizar as propriedades mecânicas de um componente mecânico. Os parâmetros de processo que podem interferir na estrutura final de uma liga são amplos. Tem-se como exemplo: composição da liga, taxa de resfriamento, modo de extração de calor, condições de fusão e tratamento do metal líquido e temperaturas envolvidas durante a fundição. O objetivo deste trabalho foi estudar uma liga binária de Al-Mg usando a técnica solidificação unidirecional. As macroestruturas e microestruturas obtidas foram correlacionadas com parâmetros térmicos tais como: velocidade de deslocamento da isoterma liquidus (VL) e taxa de resfriamento (?). E os espaçamentos dendrítico secundários (?2) com a microdureza HV. A composição da liga analisada foi Al-Mg com 3% de Mg e com patamares de superaquecimento (?TV) variando em 20, 40 e 60ºC.

Oct 30, 2017

By Cezar Henrique Gonzalez

Processos de conformação plástica têm sido aplicados nas ligas com memória de forma (LMF) para melhorar suas propriedades mecânicas. No entanto, estes processos provocam alterações das suas propriedades termoelásticas (temperaturas e entalpias de transformação, cargas críticas de indução da martensita, deformação termoelástica reversível e outras). Para aplicações tecnológicas destas ligas, por exemplo como atuadores termomecânicos, elas devem manter suas características constantes ao longo de sua utilização (propriedades termoelásticas). Neste trabalho são analisadas estas propriedades das ligas de Ni-Ti com memória de forma que foram conformadas termomecanicamente pelos processos de laminação convencional e de extrusão angular (Equal Channel Angular Extrusion - ECAE). As analises foram realizadas por calorimetria diferencial de varredura, microscopia eletrônica de varredura e teste de tração sob carga constante (simulação do efeito memória de forma para determinar a propriedades termoelásticas). Os resultados mostraram que os processos de conformação alteram drasticamente as propriedades, principalmente para aquelas amostras submetidas ao ECAE que chegam a bloquear a transformação martensítica. Tratamentos térmicos foram aplicados com o objetivo de melhorar ou restabelecer as propriedades do efeito memória de forma. Resultados das difrações de raios-X e das micrografias indicam que cada tipo de processo de conformação plástica e a formação de precipitados influenciam de forma preponderante nos comportamentos das propriedades termoelásticas. Estas análises são relevantes para aplicações tecnológicas destas ligas, pois requerem boa resistência mecânica combinada com as propriedades funcionais dos fenômenos de memória de forma.

Aug 16, 2017

By Eduardo R. Rodrigues, Ankur Narang, Roberto Federico Ausas, U. T. Mello, Jose Maria Segura Serra, M. R. Lakshmikantha, Ignacio Carol, Kamal C. Das

"Modeling of big faults or weak planes of strong and weak discontinuities is of major importance to assess the Geomechanical behaviour of mining/civil tunnel, reservoirs etc. For modelling fractures in Geomechanics, prior art has been limited to Interface Elements which suffer from numerical instability and where faults are required to be aligned with element edges. In this paper, we consider comparative study on finite elements for capturing strong discontinuities by means of elemental (EFEM) and nodal enrichments (XFEM) for Geomechanical applications. For general fracture scenarios, Oliver et al. (2008) have demonstrated advantages of EFEM over XFEM for including: (a) ease of modeling in any standard finite element code due to the possibility of static condensation, (b) higher accuracy in some cases for coarse meshes, and, (c) a reduced computational cost. However, there has been no work that considers cohesive fractures in Geomechanics. We present a numerical analysis based on a linear constitutive model and linear triangular elements for the bulk and a linear constitutive behaviour for the fault for a representative set of fault planes in a circular tunnel made in rock mass. In the numerical examples we consider both well-traced and bad-traced meshes. We focus on traction profile analysis for both EFEM and XFEM, since that is crucial to understand the cohesive fracture behaviour specially rock joint. Therefore in each case, shear, normal and stress ratio are compared across the two methods along the fault plane. This is the first such work that compares XFEM and EFEM behaviour for Geomechanics problems.For the considered class of problems and the sharp penalization approach without regularizations adopted, it can be observed that accuracy and robustness of EFEM may strongly depend on the fault orientation with respect to the element edges, while, XFEM is independent of fault alignment with element edges. It has been also observed that, with mesh refinement model, stress oscillation completely removed with XFEM however EFEM fails to provide oscillation free results with finer mesh in case bad-traced model. We also performed error analysis and found that in case of bad-traced mesh the average error in the XFEM is 84% smaller than of EFEM and for XFEM the error goes to zero with increasing mesh resolution, while for EFEM the error increases with mesh resolution. Thus, we experimentally demonstrate that, XFEM performs better than EFEM in terms of accuracy and rate of convergence with marginal increase in computational cost. This work hence provides novel insights on the application of XFEM and EFEM in Geomechanics."

Jan 1, 2015

By Vincent Joannes, Marine Lasne, Luca Brenelli, Colin Serridge, Inge van Baardwijk, Martin Stanley, Anthony Fisher, Mary Ellen Bruce, Tony Suckling, Pedro Avellanosa

"Abstract The European Federation of Foundation Contractors (EFFC) and Deep Foundations Institute (DFI) developed a sector-specific carbon accounting methodology and associated “carbon calculator” for foundations and geotechnical works. The EFFC-DFI Carbon Calculator is believed to be one of the construction industry’s first collaboratively produced carbon calculator tools for European and international countries based on verifiable and standardized data. It is intended that the tool be adopted internationally and become the open-source industry standard for ground works. A detailed methodological guide is provided with the calculator (Lemaignan and Wilmotte, 2013). This guide explains the background of the standards, accounting methodologies, emission sources and factors that were used as the bases for the tool development and includes detailed guidance on use of the calculator.Drivers for DevelopmentFoundation contractors anticipate project cost and carbon emissions will become inextricably linked in response to the climbing price of fossil fuels and carbon intensive materials as resources become scarce. Low carbon solutions will therefore become more competitive options. Also with high profile construction projects having low carbon/carbon neutrality as requirements, sustainability in the foundations industry also becomes a market issue.This carbon calculator will be used to lead the industry and shape the expectations of commissioning organisations by providing insight into the carbon cost of their projects. Commissioning organizations are encouraged to be aware of the carbon impact of projects and to also facilitate a fair and accurate way of comparing footprints to provide a level playing field for foundation contractors."

Jan 1, 2014

By EFFC/DFI Concrete Task Group

Concrete technology continues to advance rapidly and modern mixes with five components – cement, additions, aggregates, (chemical) admixtures and water – often have characteristics which differ significantly from the older three component mixes – cement, aggregates and water. Recent trends have favoured higher strength classes and lower water/cement ratios, resulting in greater dependence on admixtures to compensate for reduced workability and to meet the (often competing) demands for workability in the fresh state and setting time. The application of testing methods which reflect the true rheological properties of the concrete has not developed at the same rate as the mixes themselves and it is still not uncommon for the slump or flow table test to be used as the only acceptance test for fresh concrete.A joint review of problems in bored piles (drilled shafts) and diaphragm walls cast using tremie methods by both the European Federation of Foundation Contractors (EFFC) and the Deep Foundations Institute in the United States (DFI) identified a common issue. The review determined that many of the problems were caused by (or in part due to) the use of inadequate concrete mixes with inadequate workability, or insufficient stability or robustness of the mixes. It further identified the primary causes as inadequate concrete specifications and inadequate testing procedures. The consequences of these problems are often significant and it has been recognised that spending more time and money on getting the concrete right is the most cost effective approach.A joint Concrete Task Group was set up by EFFC and DFI in 2014 to look at this issue and this guide is the output from that Task Group. A research and development project, funded by the Sponsors of this guide, is being carried out by the Technical University of Munich in conjunction with the Missouri University of Science and Technology. This project includes desk studies, laboratory testing, and onsite testing at worksites in Europe and the US. The research work will be completed during 2016.

Jan 1, 2016

By M. H. Foroughi

In this paper, the compressive strengths, failure modes and acoustic emission behaviors of cubic coal specimens containing bedding planes at various inclinations are considered. Test results showed that the compressive strengths and the modes of failure of coal specimens depend on the inclination of the bedding planes. From the acoustic emission (AE) measurements, the count rate detected through a low-pass window (AE (L)) was compared with that through a high-pass window (AE (H)) in each test. The results of accumulated AE history were compared with AE signatures of others. It is shown that the AE signature of coal depends on the inclination of the bedding planes, and the AE signatures can be classified into three groups. Each group corresponds to a particular mode of failure, namely, slip on the bedding planes, fracture across the bedding planes and fracture extension through the bedding planes. The parameter r, defined as the ratio of AE (L)/ [AE (L) + AE (H)], is plotted against the stress for each test. Test results showed that r also depends upon the inclination of the bedding planes.

Jan 1, 1999

By Hou Shitao

With the development of Wuhan's city planning in China, new buildings of moderate and high store have been increasing day by day. Precast concrete piles or cast-in-site piles were used in the major foundations of the buildings. In process of their design and construction geotechnical engineers are concerned very much about practical bearing capacity and construction quality of pile foundations. In order to grasp accurately the cases static loading or vibration test is used generally to judge them. At present, the major questions in existence are that although a load is applied directly on pile and measured datums are reliable for static loading test, it must take a lot of work and longer time and engineering cost is higher. A vibration test has the advantages of which checking up of pile quality can be performed rapidly, the test is simple and convenient, and scope measured wide. But bigger error exists generally in measured datums. Therefore, it is nesessary to make vibration test on piles more perfect for pile foundation engineering. It is stated in paper that adapted technique of vibration test on piles is quite right in developmental direction sense for pile foundation. There are a great variety of vibration test methods on piles. A few of methods which often are adapted in practice can not meet the need of different practical engineering. It is also an important question whether the instruments of vibration test and relevant computer softewares make a response accurately for practical case. Different sequence of operation and technical requirements comes into being some influence directly on the test results. Meanwhile, different combination of soil stratigraphy, soil texture, groundwater and pile could cause different error of test datum. It is necessary to analyse and judge objectively the results of vibration test. Therefore, on the basis of developing and perfecting further the technique of vibration test, the applied technique of vibration test should be standardized so that better test results can be obtained.

Jan 1, 1991

By Yuanyuan Wang, XUEWEN WANG, Jinzhi Wei, Ligang Wen, Muxin Jia, Zhengyao Li

The abstract discusses the use of disodium carboxymethyl trithiocarbonate (D8) as an effective depressant in the flotation separation of stibnite and pyrite. The study investigates the mechanism behind D8's selective inhibition of pyrite, utilizing techniques like micro-flotation experiments, contact angle measurements, infrared spectroscopy, adsorption capacity analysis, and zeta potential measurements. The findings reveal that D8 physically adsorbs onto both pyrite and stibnite, but its adsorption capacity on pyrite is significantly higher. This adsorption enhances the hydrophilicity of the pyrite surface, hindering the adsorption of the collector and effectively depressing pyrite flotation, while having minimal impact on stibnite floatability.

Mar 14, 2022